viernes, 11 de enero de 2013

O cansar das pessoas


   

       Em uma longa conversa com um Grande amigo ontem, e este Grande com "G" maiúsculo vi que não sou a única a cansar das pessoas, sim, das pessoas no geral. 
     Não que as pessoas sejam todas desinteressantes ou tenha um motivo específico, mas simplesmente há momentos em nossa vida em que começamos a refletir o que realmente importa. O que realmente é verdadeiro, puro e com quem queremos dividir a nossa vida, nossas alegrias, nossos sonhos, nossas angústias ou até mesmo dividir o "banquinho" que estamos sentados e dar a pontinha para aquela pessoa sentar ao nosso lado, seja nos dias de chuva ou em dias ensolarados.
       Ao longo da vida a parábola que Jesus fez na Bíblia do "joio e do trigo" é retratada em nossos dias. Acredito que a explicação mais plausível de "o cansar das pessoas" tenha origem em parte por intermédio desta parábola. Ao separar o joio do trigo (utilizando neste caso como comparativo, pessoas) percebemos depois de muito esforço (muita cegueira temporária) diferenciar o joio do trigo. É como estar em meio a uma multidão, mas no fim ou como diria meus familiares: "no andar da carruagem", a gente consegue distinguir o que é bom do que é ruim, ou (vazio, nem bom e nem ruim apenas que se fez passar em branco em nossa vida). 
     Percebi ao olhar para o lado que cada vez mais aquelas pessoas "que se fazem presente" (e não precisa estar perto, muitas que estão do outro lado do oceano se fazem mais presentes do que as pessoas que estão ao nosso lado) estão desaparecendo. Sempre prezei pela qualidade e não pela quantidade. Não quero estar rodeada de pessoas vazias e amigos que se fazem presentes somente em momentos convenientes para si mesmos. Desejo poucas, mas boas pessoas ao meu lado e isso me basta.