Quanto mais a gente se afasta de algo, mais difícil é a
reaproximação depois. Tudo parece tão mais distante do que antes era tão
corriqueiro e natural. Alguns meses, anos talvez, escrevia diariamente esse
hábito ou a falta de inspiração desapareceu com o tempo. Hoje, em pleno domingo
á noite, estar em frente ao computador e transpor sentimentos e reflexões esta sendo
muito satisfatório.
Hoje,
penso e reflito a respeito da confiança, que é dos pilares e alicerces de um
bom relacionamento no âmbito amoroso, amizade ou até mesmo no setor profissional
que é fundamental ela estar presente em nossa vida.
Amor
sem confiança é amor que fere, amor que sufoca, amor doente que vai minando com
o tempo e enfraquecendo a relação. A confiança no amor, não é obtida da noite
para o dia. Ela é conquistada com o tempo, com o conhecimento e não com
palavras e sim com gestos. O respeito antecede a confiança, se temos respeito
pelo próximo é tão mais fácil confiar e se fazer confiável.
Amizade
sem confiança não é amizade, desculpem aos que chamam todos de amigos, mas para
mim amigo é aquele que podemos olhar nos olhos e ver a sua alma! Amigo é aquele
que sente quando você não está nada bem e que te liga no outro dia pela manhã
dizendo que sonhou com você e quer saber como você está. Ou aquela pessoa que
não importa a distância e o tempo, quando vocês se reencontrarem sempre será
como se vocês nunca tivessem se separado. Amizade de verdade vale ouro!
Trabalhar
sem ter confiança em si mesmo é furada! Confiar em si mesmo e no potencial que
temos é a chave para ser um bom profissional, claro, entre alguns dos muitos
quesitos. Se não confiar que somos capazes de realizar uma tarefa ou atingir
determinada meta a pessoa que está do outro lado também não irá confiar e
iremos transparecer insegurança.
Desculpe
se fui criada em um mundo em que a confiança é primordial em tudo! Muitas
vezes, ainda me sinto como uma criança, que brinca de roda segurando na mão de
outra criança bem forte e gira com muita velocidade de olhos bem fechados sem
ter medo de cair, porque confio em quem segura na minha mão. Porque a mesma mão
que segura a minha, não seria capaz de ferir.
Por
mais que saiba que o mundo e as pessoas nem todas são confiáveis, quero
continuar me sentindo uma criança de alma, que quando tinha os meus 4 anos de
idade na beira da piscina o meu pai dizia: “pode pular filha, eu te seguro”, e
eu ia sem medo, e me jogava na água e ele sempre me segurava, firme e forte.