jueves, 29 de diciembre de 2011

OS QUE MARCARAM 2011

PAI

Não porque ele é o meu pai, mas SÉRIO ele é o melhor! MELHOR companheiro, amigo, cozinheiro, meu eterno herói que eu NUNCA imaginaria a minha vida sem ele, seria algo INADMISSÍVEL. Esse sim é o Homem da minha vida!

HANI

Bebezinha da mãe, coisa mais preta brilhantezinha do meu céu! Foi a MELHOR aquisição do meu ano, que nem diz a vovó: presentinho de grego! Mas nem é! É  alegria da casa, é o tormento e a calmaria. É ela que tem o melhor xerinhu do mundo! 

MÃE

É o meu porto seguro, a mulher que eu mais admiro e amo no mundo! Amor Maior!

CAROL

A gente passa brigando e se cutucando o dia todo no trabalho, a gente briga, mas se adora! Não imagino mais as minhas manhãs e tardes sem você relinchando, bufando, rosnando e pedindo para desligar o ar condicionado e tirar as minhas músicas tunti tunti. Te gosto de um jeito meio torto e delicado como um “dedo destroncado” como vc diz, mas eu gosto muito! Mesmo você sendo a pagodeira mais chata do mundo!

GABI

Construiu o seu castelinho! E a cada dia se torna fundamental nos meus dias e na minha vida. Parceria seria uma palavra pequena demais quando se trata de uma grande amizade que se fortaleceu.


Ela reapareceu no finalzinho do ano e tornou os meus dias mais alegres, divertidos, (roots é claro!) e muito mais colorido! O lindo está na simplicidade e você traz isso para mim...

MEXI

Aprendi tanta coisa com você! Que saudade das nossas conversas... "quando a gente conversa contando casos besteiras", eu tenho uma vontade de sair correndo e querer abraçar o mundo inteiro, me sinto mais do mundo ainda! Saudade do meu amigo mais intelectual do mundo e claro! Do nosso carnaval, haha!

ROSA

A pequena Rosa se foi e deixou a Rosa mãe no seu lugar! Brincadeirinha! Ninguém se foi e de pequena não há nenhuma rosa, tanto na beleza quanto no tamanho elas são lindas, grandes e belas! Nunca me senti tendo duas mães, mas ás vezes é assim que eu me sinto. Obrigada pelo carinho, companheirismo de todo esse ano. Que este nosso laço só se fortaleça com os anos que virão.

GI

"Essa menina mulher da pele preta"... Aiii como eu gosto dessa Gise! Simpatia, gente boa é pouco! Simplesmente sou tua fã de carteirinha, obrigada por não me matar todos os dias e ser a pessoa mais pacienciosa do mundo com a véia aqui! 

CRIS

Ela é a saudade de todos os dias! Saudade da Cris irritadinha e daquela Cris que tem o poder de encantar o mundo com um simples sorriso ou AQUELA gargalhada tão boa de ouvir! Sinto a sua falta de uma forma inexplicável...


A minha Lú, a minha LUZ a minha magrela! Não é novidade ela ser um dos maiores destaques na minha vida, é eterna melhor amiga que alguém pode ter! Você nem é amiga mais... é a minha irmã! Te amo absurdamente!








- Empatia -


     Nunca gostei de pessoas efusivas. Acho que aquelas pessoas que chegam de mansinho tem o dom de me cativar e garantir o seu lugarzinho mais do que especial no meu coração. E com ele não foi diferente...
     Sabe aquelas pessoas que a cada dia vão te encantando mais e mais e se tornando fundamentais na sua vida? O Gabi se tornou essa pessoa para mim. Amizade é um tesouro e aquelas que se tornam mais do que especiais eu guardo a 7 chaves para vida toda!
     Amizade tem que ter empatia e isso temos de sobra... todos os momentos se tornam especiais, por mais simples e menores que sejam se tornam mágicos! Pode ser no terraço tomando um chimarrão conversando sobre a vida e revelações "bombásticas", haha, ou em uma OPEN BAR em plena quarta feira ou em um acampamento cantando, dançando e curtindo horrores o momento, ou pode ser também no mesmo time de vôlei (invictos é claro!), ou também nas programações do verão, Trip Jamaica, Trip The Beach e as próximas que vierem, ou nos momentos que antecedem a entrega e apresentação do tcc de loucura e ligações desesperadas de um "help". 
     Como uma boa piscina já sofro por antecipação e de pensar que não te terei daqui alguns mesinhos aqui mais pertinho de mim já me causa tamanho desconforto. 
     Sei lá... hoje eu só precisava escrever isso para você, já me sinto mais leve!   
    

jueves, 22 de diciembre de 2011

lunes, 19 de diciembre de 2011


Nos meus sonhos as coisas são mais doces, mais vivas e coloridas!
Aí, vem a realidade e leva embora todo o encanto e a magia...
Quero um mundo de sonhos com a realidade igual a eles!


domingo, 4 de diciembre de 2011


Quanto mais afastado ficamos de um lugar ou de uma pessoa a tendência é seguir o nosso caminho deixando para trás o que antes era presente. Certo? Errado! Por mais que a vida dê voltas e mais voltas (e olha que ela capricha nisso!) vamos seguindo o nosso caminho, mas o que foi especial isso fica, ou melhor, vai conosco a onde quer que estejamos. Não consigo deixar de pensar ou ter um carinho todo especial pelas pessoas e pelos lugares que foram especiais para mim. Hoje vivo o que eu quero, no momento que eu quero, não saio mais em lugares que não estou a fim, e muito menos convivo com pessoas que não me acrescentam nada e são um saco ficar na sua presença nem que seja 5 minutos. Dessas pessoas quero distância! Hoje em dia a minha agenda telefônica tem pouquíssimos nomes, faço questão de ter somente aqueles nomes que significam alguma coisa para mim, se não significa nada pode ter certeza que o seu número nem está mais lá! Bom... porque estou escrevendo isso?! Na verdade eu ia escreve justamente o tempo que eu não dou as caras por aqui... e pelo fato de ter ficado tantos dias sem postar é sempre difícil retornar. Aconteceu muitas coisas nesse meio tempo, me mudei, acabei meu tcc e só falta pegar o canudo daqui a 1 mês e esse finalzinho de ano (dezembro, caraca!!!) está servindo para fazer uma retrospectiva, esses últimos 2 anos foram incríveis! Dia 7 de janeiro estarei mais livre do que nunca e eu vou para onde o vento me levar....

sábado, 8 de octubre de 2011

Que geração é essa?


       Que geração é essa que hoje em dia os homens usam calças caindo da bunda? Houveram boatos que os homens de antigamente mandavam flores, abriam a porta do carro e diziam "eu te amo" sem medo, aaaaa e não só diziam como demonstravam este amor. Onde estão estes homens interessantes? Será que foram exterminados da face da terra junto com os dinossauros? Ou eles estão em alguma caverna escondidinhos que nem o Bin Laden estava?
      Estava aqui, pensando assim como o Bob (no seu fantástico mundo) e pensei  em quantos casamentos eu tinha ido nos últimos 10 anos, a resposta foi NENHUM! Isso mesmo NENHUM! E ainda mais, os meus amigos na faixa dos 30 anos a maioria se encontra solteiríssimo ou sem nenhuma perspectiva de amor á vista! E se formos pensar no tempo da vovó ou da mamãe, e aaaaaaaa sem pressão! Elas já estavam casadas e com filhos a muito tempo! Simmm, estamos em uma NEW GENARATION! A moda é pegar, mas não se apegar! É ir atrás dos seus sonhos, colocar o pé na estrada e se ficar alguém para trás, daí? Se algum dia tiver que voltar, voltará, mas sem pressa, se rola, rolou se não... o mundo não acaba por isso. As pessoas estão mais seguras de si, como se o amor fosse algo secundário, para não dizer item colocado na última linha da nossa listinha de objetivos. Ou colocado como naquelas listinhas de supermercado quando esquecemos de algum item rabiscamos na última linha quase não cabendo no papel, como se fosse um item extra!
      No mundo de hoje, nunca esperamos tanto por ele, pelo AMOR. Mas nós, somos o primeiro a fugir dele! Assim fica difícil né?! Essa New Generation nunca nos deu tantas possibilidades de amar, assim como a bandeira do arco iris onde toda forma de amor é permitido.
      O nosso mundo não começa por meio de uma "sementinha" plantada pelo amor? Então...nada mais justo que no decorrer da nossa vida a gente tenha um do nosso lado.

jueves, 6 de octubre de 2011


Confesso que ando muito cansado, sabe?
Mas um cansaço diferente…
um cansaço de não querer mais reclamar,
de não querer pedir, de não fazer nada,
de deixar as coisas acontecerem.
Confesso que às vezes me dão umas crises de choro
que parecem não parar, um medo e ao mesmo tempo
uma certeza de tudo que quero ser, que quero fazer.

Confesso que você estava em todos esses meus planos,
mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos,
se derramando, não me pertecendo.
Estou realmente cansado.
Cansado e cansado de ser mar agitado,
de ser tempestade…quero ser mar calmo.
Preciso de segurança, de amor, de compreensão,
de atenção, de alguém que sente comigo e fale:
“Calma, eu estou com você e vou te proteger!
Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.”

Confesso que preciso de sorrisos,
abraços, chocolates, bons filmes,
paciência e coisas desse tipo.
Confesso, confesso, confesso.
Confesso que agora só espero você...

(Caio F.)

lunes, 12 de septiembre de 2011

Frio X Calor


       Não que eu não goste de frio, mas já ta de bom tanho né por esse ano?! Para mim as estações deveriam durar 1 mês cada uma, só assim não teríamos tempo de encher o saco de nenhuma, reclamando do frio e do calor. A questão é que eu não quero mais...
      Ter que dormir com 2 edredon e 2 meias; não quero mais precisa ficar usando sorine e remedinhos que não adiantam bulhufas para gripe; não quero mais chocolate quente e nem fundue e nem passar os findis em casa comendo em baixo das cobertas; não quero mais precisar usar meia calça em baixo da calça e ainda fio 40 e muito menos blusas segundas e terceira pele de baixo de blusões e casacos; chega de espirros; chega de dores de garganga; nariz entupido; pele branca que nem um papel; chega de nariz vermelho de tanto assoar; chega de vinho para esquentar; chega desse monte de roupa!!!
        O inverno tem lá as suas coisas boas e são muitas... mas eu já to verde, quase azul desse frio e chuva sem para que quase não dá trégua! Admito ser uma reclamonaaaaa que quando chegar o verão estarei eu aqui reclamando de tanto calor, mas a questão é que eu quero que ele chegue logo com as suas coisas boas, porque ahhhhhhhhhh o verão:
       Para começar o horário de verão, sair do trabalho 18:30 e ainda ter aquele solzinho delícia para fazer um happy com uma ceva bem gelada não tem preço! Sair do trabalho e ir correr no parque ainda com aquele solzinho torrando nosso ombro e chegar em casa um pimentão "esbaforida" de calor e alíviar com um banho bem gelado e o corpo cansado, é tomar comer sorvete e picolé sem hora; é andar de pés descalços; é não precisar quase de roupa para sair de casa e muito menos para se estar em casa; é passar a semana trabalhando e saber que no final de semana se tem a praia, o sol e o mar!; o verão é o bronzeado; é a alegria;     é acordar cedo e dar aquela vontade de pular da cama o oposto que é no inverno com aquele frio da ***** chuvendo ter que se levantar cedo para trabalhar não é legal!
      Deixo aqui registrado a minha expectativa dessa estação coisa linda! Não te odeio não Sr. Inverno eu só estou um pouco enjoadinha de você!

martes, 23 de agosto de 2011


        Dizem que SAUDADE é uma palavra que só existe na língua portuguesa, tem alguns idiomas que tentam traduzí-la, mas não seria exatamente igual. Então a saudade seria tão complexa assim? Como eu adoro dar o contra eu a acho bem simples! Me explico: Quem me dera se tudo que eu sentisse agora fosse somente a bendita da saudade!
        A saudade pode ser de infinitas coisas como: um lugar, um momento, um cheiro, uma comida, uma pessoa. É esta última a que eu me refiro. Eu não sinto só a falta dos momentos inesquecíveis e das coisas mínimas que me fazem, hoje lembrar de você, é maior do que isso. É como se fosse um sentimento contrário a saudade também. Pois além de sentir falta do que ficou para trás eu sinto falta do que estaria por vir. Estranho? Totalmente. Mas eu me sinto assim... Feita para uma das muitas frases do Caio F neste momento. "Repito sempre: sossega, sossega - o amor não é para o teu bico". Tudo me leva acreditar que não é para o meu bico mesmo, pelo menos não agora, não hoje... Mas um dia, talvez será! Eu sei que será...


jueves, 4 de agosto de 2011


"Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo..."

(Caio F.)

viernes, 22 de julio de 2011

Amigo que é amigo...


      Dia 20 de julho foi comemorado o dia do amigo, mas eu diria, o dia do nojo! Aiiii por favor que coisa mais irritante o dia inteiro com mensagens estampadas em todas as redes sociais e no telefone aquelas mensagens padrão que você envia para toda a sua agenda! Me faça o favor! Não que eu seja sem coração, longe disso, é que eu não suporto hipocrisia! Receber mensagens daqueles amigos de verdade é uma coisa, mas o que me irrita e me dá nojo são mensagens de pessoas aleatórias, que faz séculos que não dão as caras e nunca houve um resquício de amizade mesmo, feliz dia do amigo para quem cara pálida?
    E tem aqueles que desejam aquele tudo de bom e o bla bla bla de sempre para aquele teu "amigo" do orkut, facebook só porque ali sinalizou que é o dia do santo aniversário da criatura, como se fosse uma obrigação desejar alguma coisa!
    Não é bem uma crítica, mas eu, particularmente não consigo ficar mandando mensagens para meio mundo só por mandar, só porque é uma data específica! Quem é amigo de verdade está no coração, podem se passar anos sem se ver e quando rever será como se nunca houvessem se separado pelo tempo, pela distância.
      Quando eu gosto realmente faço questão de gritar as quatro ventos o quanto uma pessoa é especial para mim, tenho uma certa dificuldade em guardar sentimentos fortes! E tenho certeza, que todas as pessoas que eu MAIS AMO sabem direitinho disso, podem não saber o tamanho desse amor e a força que ele tem, mas sabem da importância e do significado que possuem para mim. Continuarei mandando mensagens, telefonemas, emails e palavras sempre a todos que eu amo, mas aqueles que não significam muita coisa para mim não mandarei nem um FELIZ DIA DO AMIGO quem dirá outra coisa e espero o mesmo destes sem noção que cultivam tudo, menos uma boa amizade ou algum sentimento verdadeiro, destas pessoas quero distância!

domingo, 17 de julio de 2011

E se ?


   As dúvidas movem o mundo das inquietações e com isso provoca a sede do conhecimento de uma mente pensante. Desta forma, surge uma teoria ou a descoberta de algo totalmente inédito ou algo que sirva de complemento ou de "encaixe" a uma idéia pré-existente, não deixando de ser o resultado da produção de um instante de criação gerado por uma "chispa" de fogo criado pelo nosso inconsciente dentro de nós mesmo. Essa chispa da fogueira arde, queima, assim como os nossos desejos mais secretos, aqueles que não jogaríamos ao vento ao som da nossa voz nem na frente do próprio espelho e muito menos diríamos na escuridão dos nossos sonhos mesmo que em uma cumplicidade plena com o nosso próprio travesseiro.
   O final de semana não foi muito diferente dos muitos que são no inverno para mim, me explico: Um urso hibernando seria pouco para mim! E meio a ótimas companhias como da minha super prima e da super Lú, passamos de comilança e sessão de filmes desde sexta a noite e ainda tem a tarde de domingo pela frente. Em meio a tantos filmes um deles se destacou, pela forma que fez com que eu refletisse em um dos momentos  mostrados. E admito que após essa cena a discussão foi imediata dentro de mim, discussão esta baseada no " e se...?"
    O filme se chama cartas para julieta e nada mais justo que ser passado na própria cidade de Verona na Itália, onde se originou a maior história de amor de todos os tempos - Romeu e Julieta, sim aquela mesmo escrita por william shakespeare e que todos nós conhecemos.
   A viagem de uma jovem americana e o seu noivo para Verona dá início ao enredo do filme. Chegando na cidade o tal noivo protagonizado pelo ator Gael García Bernal (alienado total e deixo aqui a minha crítica, porque ele nada mais é do que o retrato quase que perfeito de muitos homens soltos por aí, com mulheres maravilhosas ao seu lado e...e nada!). Em plena "lua-de-mel" o casal passa a viagem toda distante, ele interessadíssimo em questões de trabalho, ou eu diria, questões do seu umbigo e ela tentando ocupar o seu tempo conhecendo a cidade. Em uma dessas andanças, ela entra na casa de Julieta, sim a Capuleto aquela do Romeu e se depara com inúmeras pessoas deixando mensagens postas na parede, mensagens estas nada mais óbvio que de amor. Sim aquele amor hoje em dia tão vulgarizado e desconhecido por tantos. Ao final do dia a jovem descobre que todas aquelas mensagens colocadas por pessoas do mundo inteiro são respondidas por um grupo de pessoas. A jovem americana responde uma destas cartas achada por ela mesma, em baixo de um tijolo, esquecida pelos anos. Mesmo se passando 50 anos após a escrita da carta ela responde. Na outra semana a senhora que escreveu a carta 50 anos atrás e o seu neto chegam na cidade em busca de Lorenzo que foi o grande amor de sua vida.
   A continuidade do filme se baseia justamente na busca de Lorenzo pela Itália. A senhora que mais parecia uma garotinha de 18 anos em busca do seu amor do passado, o seu neto acompanhando e a jovem que se comoveu com a história não iriam voltar para casa sem que houvesse um final feliz. Na verdade não exatamente feliz, mas um final digno do destino que todos deveriam ser presenteados.
   Eu tenho uma certa tendência em contar o final dos filmes, mas acredito que quem leu até aqui já imagina o que aconteceu. Não irei falar mais nada, porque acredito que esse filme merece ser visto por todos, e principalmente aqueles que não acreditam em destino e continuam duvidando que cada momento tem a sua hora certa para acontecer ou que ficam perdendo tempo com coisinhas tão pequenas perante a grandiosidade de um verdadeiro amor.
   Se você já encontrou o seu ótimo! Segure-o, mostre e demonstre que ele é o seu amor. Se ainda não achou nada e nem sombra disso, acalme-se um dia esse amor virá nem antes nem depois, mas na hora certa que terá que chegar. Se você já pensou que encontrou, não decepcione-se! Pois ainda você não encontrou, pois no amor não cabe dúvidas e sim é uma força que invade sem pedir licença e se instala lá, lá mesmo, dentro do seu coraçãozinho e fica lá para sempre, não tendo prazo de validade para evaporar. Ele pode não ser vivido, mas ele fica "armezanado", mesmo na distância, mesmo com o passar dos anos.
   E o: "e se"? Na minha humilde opinião e perdão o pesar das palavras é uma bosta! Ele deveria ser abolido dos nossos pensamentos e nem se quer pronunciado. O e se, é uma amarra, uma trava, um bloqueio e uma ponte sem fim ao nosso real querer e o medo que se concretize tal desejo. Não gosto de colocar a culpa em nada e nem ninguém, mas um passarinho verde acabou de passar por aqui e de contar que é ele o responsável pelo retardo da nossa própria felicidade. Se você tem a certeza de um sentimento puro e verdadeiro, não se pergunte, fecha os olhos e sinta, o seu coração sempre sabe o que faz ele bater mais forte e o e se.... é para os fracos, é para aqueles que tem medo de viver, medo de se entregar. Se você tem um amor como o de Romeu e Julieta, não fique como o Romeu declamando versinhos e mandando cartinhas na sacada da Julieta, aja! Até faça isso, é bonitinho mas depois suba as escadas e rapte ela e sejam felizes para sempre. E se? E se NADA! Não olhe para trás, apenas sinta as batidas do seu coração pulsando nos seus passos, aqueles que você sempre sabe que deve seguir.
 

viernes, 15 de julio de 2011

Tirando de letra


   Não vou mentir que até segunda feira dia 11 estava totalmente C-A-G-A-D-A, pelo fato de entrar na faca! Ainda mais para alguém que praticamente nunca teve um arranhãozinho, nunca desmaiou, nunca se hospitalizou, nunca tinha tomado soro, nunca tinha feito anestesia geral e levado pontos. No máximo cicatrizes de travessuras de infância e um braço quebrado (que era meu sonho de infância quebrar o braço, consegui com 9 anos caindo de uma árvore na frente do meu prédio!).
   Depois da primeira noite no hospital com as enfermeiras entrarem de 30 em 30 minutos para trocar soro e colocar remédio nele também foi tudo ficando mais light! Descobri também o porquê o Michael Jackson gostava tanto da tal de Morfina, ela realmente é ótima e tira todas as dores e ainda na veia é instantâneo o negócio, mas depois que sai de lá não precisei de mais nada a não ser antibióticos e esses remédios de praxe. 
    O bom que passou, e como disse a médica na mesa de operação, depois de 3h: Acorda Taíse! Já acabou. E realmente parece que não passou de um sonho e eu que estava até com um sentimento de despedida, achando que não ia nem voltar! Eu até tive um "piripaque" mas ainda quando estava longe da faca, quando estava apenas conversando com a médica com a minha mãe ao meu lado.
    Depois dessa eu descobri tantas coisas...que existem as enfermeiras(os) os legais e os péssimos que estão ali de má vontade mesmo e há aqueles que estão por vocação, descobri que depois de passa o efeito da anestesia da cirurgia o frio que sentimos é real e que depois da picadinha na veia você capota e não sente e não vê mais nada, descobri que é chato ter que dormir com uma agulha cravada no seu braço e com pessoas trocando a medicação de minuto em minuto, senti o como é chato quando a médica não acha a sua veia, descobri que terei que me acostumar depois de 25 anos dormindo de bruços ter que dormir por um bom tempo de barriga para cima, descobri como é importante uma pessoa com a gente, porque caso contrário agora mesmo eu estaria sem banho, haha! Descobri que o humor pode curar, talvez seja por isso que a recuperação está sendo ótima, segundo uns e outros que imaginavam que eu ia passa reclamando de dores, eles estão bem quietinhos, estarrecidos eu diria sem ouvir sequer um "ai" meu. Será que foram as rezas por mim? Se foi ajudo hein gente! Obrigada pelas mensagens, telefonemas, visitas é nessas horas que a gente sabe quem se preocupa de verdade com a gente! 

jueves, 7 de julio de 2011

- Decepção -


   Será que existe alguém que nunca tenha se decepcionado na vida? Muito provavelmente não. Para não se dizer impossível que anula qualquer possibilidade remota e o nunca é muito forte, muito amplo para a imensidão e o universo em que vivemos.
   Decepção no trabalho;  no amor; na amizade; na família são inúmeras formas de sentirmos decepcionados com alguma situação ou com alguém. O fato anterior que remete a decepção é justamente a idéia e expectativa que depositamos "naquela pessoa", um ideal semelhante ao que seria nosso, se você ou se EU estivesse no comando. A decepção surge pela expectativa acumulada de que a pessoa em questão agiria da mesma forma que VOCÊ agiria, você o fizesse. E se este alguém não o faz da maneira que você esparava que o fizesse...aí sim meu amigo, quanta decepção!
   Seria muito fácil dizer que a solução para evitar a decepção seria não criar expectativas. Mas eu e você somos humanos e mesmo sabendo que continuaremos nos decepcionando continuaremos a fazer, continuaremos acreditando e esperando que diante de tal ação a reação a mais apropriada seria a SUA, pois essa sim poderia não ser a mais correta, mas sim, seria a reação que você esperaria como a ideal. Tolos somos nós que esperamos que as pessoas ajam da mesma forma que nós agiríamos! Acorda Srita Taíse porque você vive em mundo em que a MAIORIA das pessoas só olha para o seu umbigo, só liga ou só chama quando precisa de alguma coisa e só se importa quando tem algo que afetaria elas mesmas. E se elas são assim... você ainda pensa que elas poderiam fazer da mesma forma que você o faria? Esquece. Melhor nem tentar entender, seria muito nojento!

domingo, 26 de junio de 2011

Os ventos



     Acordar sábado de manhã sem precisar de despertador, olhar para o lado, pegar o relógio no celular é claro, porque hoje em dia para olhar as horas em casa ou é no celular ou no computador mesmo, porque aquele relógio que faz tic-tac é raro ou eu diria escasso nos dias de hoje. Eu olho as horas e são 9h da manhã, a possibilidade de arrumar a minha mochila e ir “para casa” quase todos os finais de semana e pegar o primeiro ônibus é um sentimento inexplicável.
            Não sei se foi pelo fato de ter ficado tanto tempo sem poder fazer isso que hoje eu valorizo essa possibilidade. Ter ficado um ano longe de tudo e de todos e tudo que fazia parte integrante da minha vida fez com que eu repensasse inúmeros momentos e reflexões. A vida lá fora me proporcionou momentos únicos e indescritíveis (Os melhores da minha vida eu poderia dizer!) e admito que tinha um certo medo de não conseguir me acostumar de volta a rotina porto alegrense. Mas eu consegui! Admito estar vivendo numa boa! Mas não anulo a possibilidade de retornar um dia, mas sem previsão, sem destino certo e por um tempo indeterminado. Aprendi a valorizar mais o que eu tenho e não ficar querendo e apressando o passo, pulando etapas, queimando uma parte fundamental da minha vida que é o presente, o instante vivido e muitas vezes não aproveitado.
            Lá no velho mundo eu tinha tantas possibilidades, tantos desafios, tantas alegrias e  tristezas e tantas experiências. Adquiri rugas em um único ano, mas não rugas de preocupação, mas de vivência mesmo. Eu poderia pegar a minha mochila no final de semana e ir para o Marrocos, no outro poderia estar na Irlanda ou até no Japão, tudo era tão mais perto e fácil. Mas o que eu não poderia é arrumar a minha mochila em um sábado pela manhã e voltar para casa! Ah...e essa vontade quantas vezes surgiu e eu tinha que ser forte e aguentar firme. Por mais que estivesse amando aquela vida sempre esteve ao meu lado aquele sentimento de família, lar, amigos e de um retorno para suprir a falta que eu sentia. Lá eu fui tão feliz, hoje eu sou tão feliz porque aprendi que tudo tem o seu momento certo e a gente sempre sabe a hora de voltar.
            Agora estou no ônibus, aquele que eu sempre pegava com os meus pais para ir para a minha cidade natal nos feriados, finais de semana desde pequeninha no tempo que ainda eu nem precisava pagar a passagem e que a minha mãe tinha que me dá um dramin para não enjoar. Faz tanto tempo que um dos motoristas é o mesmo e quando me olha com a minha velha mochila nas costas cheia de bandeirinhas, me olha e me diz: “você é a neta do seu Cleno? Como você cresceu eu lembro de você quando era pequeninha viajando sempre com a gente”. Daqui alguns minutos já estarei em casa, sentirei aquele cheirinho de casa, do estar realmente em casa, sentirei o cheirinho da comidinha da mãe me esperando, terei a minha mais nova “filhotinha” se mijando toda quando eu abro a porta e fazendo festa e pulando em mim por no mínimo os próximos 30 minutos de exclusividade para ela.
       Ainda sinto uma certa confusão na minha cabeça quando eu digo: “estou indo para casa”,  pois casa sinto ter  três, mas “lar” apenas um único. Será que será sempre aquele lugar onde estará a minha mãe? Ou será aquele lugar que eu nasci? Não sei. Só sei que o que importa é estarmos feliz no lugar que a gente esteja, não forçar nada. Apenas ficar até o nosso coração dizer que tem que ficar, ou partir quando ele der sinais que chegou a hora. Porque não importa o lugar, onde quer que esteja sempre estará alguém que nos abrirá os braços e irá fazer com que nos sintamos em casa.
      Eu gosto desse sentimento de estar em casa, na minha casa. Mas eu também gosto das estradas e isso também é forte demais... Penso que insignificante seríamos se passássemos a vida inteira sem se mover, sem conhecer, sem descobrir e sem explorar. Vida vazia, pequena, sem conhecimento e descobrimento de nós mesmos e do mundo lá fora. Eu gosto do ir e vir, desta ação que nos remete ao movimento á interação com o resto do universo. Não se limite a ficar preso em um lugar, quando você sentir que é hora de partir ou não tenha medo de ficar quando o seu coração disser que ainda não é hora de bater as asas e voar de novo. Os ventos existem, e são eles que na hora que a gente menos espera faz com que levantemos vôo e nos conduza para um novo destino, um novo caminho. Eu acredito nos ventos, na tempestade e na calmaria e sei que eles vêm sempre na hora certa. 

miércoles, 22 de junio de 2011

Não passou de 2 páginas...


         Nada melhor que surgir aquela vontade sobrenatural, uma necessidade quase que um tanto fisiológica de pegar um papel e escrever sobre algo ou alguém, ou acordar no meio da madrugada somente pela necessidade de precisar escrever alguma coisa, registrar aquele momento.
        Rabiscar em um guardanapo uma frase que veio na sua cabeça em plena mesa de bar, frase que renderia uma longa reflexão por meio de uma única frase, como: "Lembrar de você é me fazer sorrir" ou olhando a estrada pela janela indo para casa relembrando "aqueles" momentos me fazem flutuar. Quase que viver em um mundo parelo, eu diria. Estranho, já parei para pensar nisso... durante as minhas viagens pela "estrada á fora", como dizia a chapéuzinho, indo pela estrada sozinha eu olhava pela janela, neste percurso de tempo indeterminado é onde eu mais penso na vida e o que realmente mais importa.
        Mas na verdade eu nem ia falar sobre isso, queria falar justamente o oposto. Admiro aquelas pessoas que conseguem escrever sobre absolutamente tudo e sobre todos. Eu escrevo o que me toca, o que me motiva e que provoca me instigando a sempre querer ir mais além.... São pouquíssimas as pessoas que contribuem para a manifestação  súbita de escrever. Esses tempos eu tentei parar e escrever sobre "um ser", mas admito não ter conseguido passar de 2 páginas, porque não sei se o conteúdo era escasso, não ouve desenvolvimento do tema, muito menos produtividade. Constatei se eu fosse depender de escrever para viver iria morrer de fome. O que mais tem pelas ruas e esbarrando em nossas vidas são justamente essas pessoas que não passariam de 2 páginas preenchidas. O mais comum eu diria, seria a folha ficar em branco.
       Esse post vai em homenagem justamente a essas pessoas que me rendem não páginas, porque páginas seria simplório demais para elas. Agradeço que pelo menos ainda existe na minha escassa memória pessoas que pelas quais eu passaria noites escrevendo, não somente sobre elas, nem sobre mim, muito menos sobre nós, pois são essas pessoas que não me manteriam acordada apenas por 1 noite, mas sim  por uma vida inteira.
      Se você acha que você seria uma dessas pessoas para mim, de 2 páginas você acertou! Mas e se VOCÊ...  simmmmm, você mesmo (a) acha que você seria uma dessas pessoas que me manteriam acordada por uma vida toda, você também acertou! A gente sempre sabe quando o chapéu serve....
       

lunes, 20 de junio de 2011

As vozes



Uma parte de mim sonhava com você, com a sua volta. Sonhava relembrando aqueles dias que ao seu lado fazia e tornava todo o resto pequeno demais para ser lembrado. Lembrava daquela “junção estrelar” que formava os momentos mágicos, ás vezes um tanto quanto surreais... como se estivesse dentro de uma história onde as cores são mais vivas, os personagens mais belos, fazendo parte de uma história com início meio e fim.
Esta parte de mim que “grita” todos os dias de saudade de você e que almeja um final feliz assim como nas histórias infantis: “... e foram felizes para sempre”. Me atormenta essa possibilidade de felicidade tão sonhada, ouço uma voz que sussurra ao meu ouvido dizendo que isso não passa de uma utopia.
É nítido, é claro essas duas vozes dentro de mim, vozes que eu chamo de a realidade e o sonho. A voz do sonho é aquela que ao fechar os olhos eu me perco nos meus pensamentos e chego a sentir a felicidade invadindo cada célula do meu organismo, sinto ela pegar na minha mão e com a outra mão e o seu próprio corpo me envolvendo e sussurrando ao pé do meu ouvido dizendo: Fica, sonha; pois os sonhos um dia se tornam realidade, por mais que ás vezes pareça distante, um tão distante que se eu esticar os meus braços eu não alcançaria. Já a voz da realidade é a minha porção racional, a parte de mim pés no chão, eu diria, que não sonha e que não quer se envolver em algo que não seja concreto. É  a parte de mim que me dói ser e que eu repito todos os dias para não ficar sonhando, não ficar idealizando e principalmente não criando expectativas.
Ás vezes eu acho que é tudo culpa da astrologia, do meu signo ter dado asas demais a minha imaginação. Pois como uma legítima pisciana eu vim com características bem pontuais do elemento água como: sonhadora e fazendo parte mais do mundo das emoções e sentimentos, que fazendo parte e sendo parte integrante da própria realidade e todo conjunto que envolve outras pessoas. É como se eu pensasse coisas que ninguém mais pensa. Loucura? Acho que não. Eu diria excesso de criatividade mental. Já ouvi muitas pessoas dizendo que todo ser humano nasce com algum dom, eu até hoje não encontrei o meu, ou ele não me encontrou. Mas pensando bem, será que essa minha capacidade de pensar e imaginar coisas que ninguém mais imagina não poderia ser considerado um dom? É eu gosto de pensar, gosto de escrever, mas admito não conseguir acompanhar os meus próprios pensamentos. A minha mente parece que não descansa, não consigo ficar “zen” sem pensar em nada. Eu bem que tento como agora mesmo... Largo o lápis; fecho os olhos e tendo apenas me concentrar na chuva que cai lá fora e nos pequenos barulhinhos que produzem as gotas respingando  na vidraça. Essa concentração dura apenas alguns segundos, em seguida os meus pensamentos começam a “conversar entre si”, em meio a chuva caindo lá fora, ás vozes das pessoas no prédio ao lado, as buzinas dos carros na rua, o barulho dos trovões , a luz emitida pelos relâmpagos, penso nos meus tempos de infância brincando na rua e a festa que era quando começava a chover e a gurizada da rua parava o jogo de bola para tomar banho de chuva. Penso também no agora, de como é bom dormir com o barulhinho de chuva e se estiver aquele friozinho como dizem aqui no Sul de “reguiar cusco” com aquela companhia de baixo do edredon, parece que a chuva fica ainda melhor. Fica com outro gosto, um gosto, um sabor não apenas de chuva, mas um gosto de magia, um gosto de encanto.

Fragmento do dia 10/3

miércoles, 15 de junio de 2011

GRANDE HOMEM


      O aniversário é seu e quem ganhou um presente hoje fui eu através de suas palavras: "Insano, disfarçado de mim mesmo, minha alma observa meu corpo descansando diante de toda essa loucura que cerca minhas opiniões e angústias e a única luz que vejo no fim 
disso tudo é você"
      Tudo que eu poderia escrever de você e para você seria pequeno demais diante da sua grandiosidade e eu diria complexidade. Você provoca um  turbilhão de sentimentos nas pessoas! Você é iluminado, único e isso é raro nos dias de hoje. É tanta gente se esbarrando nas ruas e tão poucas são aquelas pessoas assim... especiais, com uma luz indescritível como a sua. 
       Eu acho que eu escreveria um livro somente sobre você, somente com o que eu aprendi com você e as suas teorias de vida! (que hoje admito, eu devia ter ouvido mais!). Saudade da sua alegria contagiante! Eu não preciso fala mais nada porque eu sei exatamente que você sabe o que eu penso, sabe muitas vezes e me conhece mais que eu mesma, somente pelo olhar, pela voz e isso se chama cumplicidade e não tem preço!
      Te quero bem GUi, longe ou perto, passando séculos sem ver você eu sei que quando a gente se vê ou se falar é como se tivesse falado no minuto anterior. León nos trouxe mais do que experiência....nos trouxe VIDA e momentos que não se apagarão jamais!
      

jueves, 9 de junio de 2011

Semelhantes


         Quem nunca escutou a frase nos tempos de escola de que "semelhante atrai semelhante"? Acho raro, para não dizer impossível encontrar algo semelhante pelo menos para mim... ou algo que eu queira estar perto, ser e estar presente ou mesmo se fazer presente quando a distância insiste e persiste mais uma vez fazer parte de uma história. O igual ás vezes assusta... mas sempre acredito que quando há autenticidade, e não falo somente de qualquer autêntico, eu me refiro do sentimento "ímpar" que cada um de nós carrega consigo ele é o que sempre falará mais alto.
        Ás vezes cansa deixar essa "força" falar mais alto, cansa, de alimentar uma história, cansa de querer regar um jardim e as flores que tem nele e saber que elas nunca brotarão...
        O mundo não se faz de certezas, mas sim são as nossas dúvidas que nos movem. Mas chega um momento em que o silêncio, como diz um bom amigo meu, pode ser muitas vezes a resposta. Eu não quero certezas, mas eu sei também que eu não quero silêncio.


martes, 17 de mayo de 2011

Palavras


       Uma palavra pode modificar um roteiro. Uma vírgula mal colocada pode dar um outro sentido em uma frase e um significado oposto daquilo que realmente gostaríamos de transmitir. "As palavras tem poder". Para algumas pessoas as ditas são tão ou mais importantes quanto as palavras colocadas no papel. Mas eu não estou aqui para dizer se é ou não é, quero apenas ressaltar a importância que algumas palavras apenas colocadas em um pedaço de folha podem produzir pelo menos em mim.
       Eu me lembro quando eu era pequena tinha o costume de escrever cartas (graças a deus que passou, hoje em dia é email mesmo e muito raramente!). Ando com uma certa preguiça de escrever por escrever. Eu escrevo o que me toca, se não me toca eu não escrevo. Há aqueles que ficam lidos e esquecidos na caixa de entrada por algum tempo, até que surja a vontade de responder, ou às vezes há a vontade, mas foge são as palavras e você não tem uma idéia formada a respeito e simplesmente não sabe o que escrever e o pobre fica lá, mofando até que surja uma opinião concreta.
       Lembro também da minha mãe me dizendo para não ficar escrevendo cartas. Ela dizia:"As palavras escritas elas ficam já as palavras ditas podem ser esquecidas". E por isso que era para ter um certo cuidado com o que eu escrevia. Realmente parando para pensar, muitas das coisas que eu já escrevi, hoje já não faz mais sentido ou até pode fazer mais ainda e complementar um sentimento anterior. Eu escrevo porque acredito que as palavras quando passadas para o papel ficam mais "puras" ficam mais reais. O sentimento é mutável alguns até temos a impressão que sempre terão o maldito prefixo "I", mas com o tempo ele muda e há as suas variantes e vertentes mostrando uma nova cara, uma nova forma totalmente distinta do sentimento original. 
       Finalizo com a primeira frase do post e deixo uma pergunta: Uma palavra pode modificar um roteiro e a falta dela, também não poderia modificá-lo?

sábado, 14 de mayo de 2011

Quem vai senta no banquinho?






        Tem momentos que realmente se parecem repetir e muito no decorrer de nossas vidas... e mais uma vez uma das frases do Caio F se encaixa perfeitamente no que estou pensando neste exato momento: "Não é verdade que as pessoas se repitam. O que se repetem são as situações". O cenário, o local exato o contexto de um momento tudo pode se tornar propício para que uma situação se repita, e surge aquela frase: "tenho a impressão que já passei por isso", sem dúvida inúmeras vezes já ouve esse sentimento. Mas por mais que tudo conspire que seja a mesma "peça" ou o mesmo "roteiro" pré estabelecido se o personagem principal muda, tudo muda. E a história já não é mais a mesma.
        Bom, ruim? Eu diria que nenhum dos dois. É apenas diferente com um gostinho de algo vagamente semelhante. Eu digo vagamente, porque o foco é o ator principal e se o ator muda, o foco já não é mais o mesmo. O que eu quero dizer com isso? Simples. Que na nossa vida podemos conhecer inúmeras pessoas, algumas marcaram de alguma forma, outras nem tanto e há aquelas que nem ao menos são lembradas e não há nenhum resquício de memória, porque simplesmente não significaram nada. Algumas situações podem se parecer com outras, pessoas também podem se parecer, aparentemente eu digo, porque na essência ninguém é igual. Muitos podem passar pelo "banquinho" mas quem vai sentar nele... aí já é outra história! A gente sempre tem um palpite, eu tenho o meu e você tem o seu?!













domingo, 1 de mayo de 2011

“Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento, te surpreenderás pensando algo como “estou contente outra vez”. Ou simplesmente “continuo”, porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar”. Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.”


(Caio F.)

martes, 19 de abril de 2011

O problema ou a falta dele

      

       Meus olhos registram as imagens como fotografias. Em meus dedos ficam gravados determinados momentos projetados em uma fisionomia. O meu paladar distingue com maestria os melhores sabores. Eu chego a "flutuar" sendo guiada por um perfume no ar, exercendo uma força sobrenatural. Um aroma, me leva para longe... Palavras são incontáveis tanto ditas quanto escutadas ao longo do dia e ao longo da vida, milhões. No entanto, há uma enorme diferença entre simplesmente ouvir e ouvir e armazenar o que foi lançado ao vento.
        E é isto que me leva a recorrer aos meus papéis em branco e a minha caneta e registrar eu diria, um momento reflexão. Através de uma longa conversa telefônica que já remete a distância, porém o que de fato poderia remeter como dizem os espanhóis: "Cada uno en su sítio", cedeu espaço ao "cerca" ao próximo. Em meio a histórias, confissões, risadas e momentos de descontração, gravei e claro, anotei uma frase tanto no meu pensamento quanto rabisquei no cantinho de uma folha perdida a seguinte frase: "O problema não é você sentir nada, o problema é você não sentir nada por ninguém". Eu diria que essa frase daria muito "pano pra manga"!
       Ontem, mais precisamente no meio da aula em um momento "pensante", uma colega me perguntou o que tanto eu escrevia e eu disse:
- Estou refletindo a respeito da frase que o problema não é a gente não sentir nada por ninguém, mas sim não ter por quem sentir alguma coisa. Em fração de segundos ela contesta:
- Mas para você isso é um problema? Onde está o problema nisso?
       Para muitos, acredito que possa ser um "alívio" não sentir nenhum sentimento especial por ninguém, pessoas que fogem, escapam de relações vertiginosas ou sentimentos inquietantes que tiram horas dos nossos sonhos têm as pencas! É tão mais fácil amar somente nós mesmos, assim se evita envolver-se e logo de viver e amar intesamente bloquiando e criando um "muro" para possíveis decepções e desilusões. Egoísmo? Acredito que não seria essa a palavra melhor empregada neste contexto, se for egoísmo é consigo mesmo!       Entretanto, como na vida sempre existe os dois lados da questão existe também um outro tipo de pessoa o oposto de não achar o mínimo problema não estar sentindo nada por ninguém. Eu posso não estar vivendo um amor ou uma paixão, mas eu preciso sentir nem que seja "uma pontinha" desse sentimento diariamente. Não é preciso viver ele, mas sim, o de saber que ele existe. Me faz sentir mais viva, com mais alma. É como se isso fosse necessário para a minha própria existência e dar sentido a ela.
       Existem estes dois tipos de pessoas as que acham um problema estar "vazios" e não ter aquele alguém para pensar e que faça nem que seja tirar os pés no chão. E há aqueles que se sentem melhores desta forma, eu diria, "ocos" pelo amor, pelo sentimento. Qual o tipo ideal? Lá no fundinho nem que seja "trancado a sete chaves", todo mundo sabe o que guarda de melhor e de pior. A gente pode mentir para os outros, mas mentir para nós mesmos é tarefa utópica. Aquela coisa de que uma frase repetida muitas vezes, pode se tornar uma verdade não é bem assim!  A gente pode tentar ser o tipo 1, que não vê problema em não gostar de nada e nem de ninguém, mas sempre haverá algum momento nem que seja em uma noite fria de chuva querer dormir com o pé encostada naquele "certo alguém" só para ter a certeza que está ali, e que não sumiu para sempre.

sábado, 16 de abril de 2011

Tantas coisas...


     Hoje me peguei pensando em coisas que eu realmente gosto e me fazem sentir em estado de transe, ou eu diria, o mais perto de uma conexão plena de leveza por aquele instante de segundos. É tamanha a energia transmitida que você sente os seus pulmões captando todo o ar que caiba neles e depois soltando suavemente, como se isso fosse parte dessa conexão.
      A foto que ilustra o post talvez mostre um pouco dessa coisa de... fechar os olhos e apenas sentir o momento, deixando a música e o instante tomar conta de você. São tantas as coisas que eu gosto como de fechar os olhos e sentir aquele ventinho tocando o nosso rosto em um final de tarde; gosto de sentar na beira da minha cama e olhar pela janela reelambrando momentos que se eternizaram e me fazem levar para longeeee pelo simples fato de lembrar; gosto de olhar pela janela e ver em cima dos prédios as pombas indo de um lado para outro; gosto de ficar olhando para o céu e tentando encontrar desenhos em nuvens; gosto de ver a tarde cair e o céu alaranjar com a cuia na mão em um dos parques da minha cidade; gosto do cheirinho do bolo assando; gosto do barulho de cream cracker da bolacha; gosto de arrumar a  minha mochila pelo simples fato de estar indo para algum lugar; gosto de ficar olhando pela janela a paisagem no ônibus quando eu viajo; gosto do cheirinho de banho recém tomado; gosto do cheirinho de café logo pela manhã e também em um final de tarde; gosto de cafuné; gosto de abraço bem apertado e beijo estalado; gosto de susurro ao pé do ouvido; gosto de mudanças de planos e de surpresa boa; gosto de um elogio em um dia que parecia infernal; gosto de chuva quando eu tenho o dia para ficar em casa; gosto de acordar sem despertador; gosto de comer brigadeiro ainda com ele quente com a colher na panela; gosto de mensagens inesperadas e telefonemas surpreendentes; gosto de chegar em casa e sentir o cheirinho da "neguinha"; gosto matar a saudade daquela pessoa que eu não via a hora de reecontrar. Gosto de pessoas e de situações doces e quando não encontro ou quando a realidade não me agrada crio então outra para mim, não mais bonita, mas pelo menos uma realidade que esteja entre os parâmetros da minha louca e fértil imaginação.
    Eu só quero que as coisas tenham sempre graça que soem de forma especial. Meu mundo é vermelho berrante, mas os meus sonhos são azul celeste!







domingo, 10 de abril de 2011


Como uma coisinha tão "pikititinha" pode despertar tanto amor?! 

viernes, 8 de abril de 2011

- Nega -


(UNANIMIDADE) Família e amigos - Tu ta precisando de um namorado Taíse!
(EU) - To precisando é de um cachorro! E aki estamos nós... eu e a minha neguinha de 3 meses!

miércoles, 6 de abril de 2011

Final de Tarde...


       Como eu precisava disso... sair por aí com a térmica e o chimarrão na mão, a canga para deitar sobre a grama no parque e com algumas folhas em branco para registrar nesse espaço os meus momentos e eternas inquietações. Me sinto tão viva assim... quando dedico algumas horas do meu dia para mim. Neste momento sinto a minha alma repleta de luz em um final de tarde depois de um dia exaustivo de trabalho e alguns conflitos de sentimentos, deitar sob o sol em um "finalzinho" de tarde sobre a grama e sentindo um ventinho gostoso tocando o meu corpo por inteiro suavemente, não tem preço! São nestes momentos que eu vejo que são essas coisas mínimas que me fazem cativar pelo simples, pelo puro, pelo natural. 
    Na busca de encontrar soluções e respostas para as minhas angústias, medos e inquietações acabo criando ainda mais dúvidas nessa eterna busca de entender eu mesma. Me perco tentando me encontrar. Sinto que eu me encontro em mim mesma, quando eu paro.... fecho os olhos e apenas sinto a energia transmitida como um todo!

domingo, 3 de abril de 2011


"O que eu queria era alguém que me recolhesse como um menino desorientado numa noite de tempestade, me colocasse numa cama quente e fofa, me desse um chá de laranjeira e me contasse uma história. Uma história longa sobre um menino só e triste que achou, uma vez, durante uma  tempestade, alguém que cuidasse dele".

                                                                                                                                                (Caio F.)

jueves, 31 de marzo de 2011

Pessoas ervilhas


       Hoje me peguei pensando em um momento trivial do meu dia, um momento na hora do almoço no início da semana mesmo e comecei a "criar" uma certa comparação entre pessoas e ervilhas. 
       Entre garfadas e conversas, em um momento que eu separava no cantinho do prato algumas ervilhas perdidas que estavam na minha salada, surge a frase:
- "Eu também não gosto de ervilha, parece que não tem gosto, não faz a menor diferença"... 
- Concordei de imediato, mas parei e pensei: "Mesmo não fazendo diferença e sendo sem gosto eu sempre peço o meu XIS ou seja lá o que for sem ela - a ervilha!
      E hoje em um momento eu diria: "fantástico mundo de Bob", comecei a imaginar ervilhas gigantes em forma de gente. Elas estão dominando o mundo! Me sinto rodeada por elas quase que o tempo todo. A onde estão aquelas batatinhas crocantes que acompanham o XIS ou aquele bife bem saboroso que tem dentro? Há tempos me sinto em uma dieta a base de ervilha! Eu, você, todos nós sem dúvida ao descrever uma ervilha sendo: Sem gosto, não faz a menor diferença em seu prato, não marca, não sente o sabor, logo virá em seus pensamentos inúmeras pessoas que se encaixam nesta mesma descrição de ervilha. 
    Tenho sim batatinhas crocantes e suculentas que acompanham o meu XIS, mas que elas andam bem escassa isso elas andam...

domingo, 20 de marzo de 2011

- Velha infância -


No tempo em que a minha única preocupação era brincar...

sábado, 12 de marzo de 2011

INTENSIDADE

Seria tão bom se eu, você, a gente não esperasse absolutamente nada das pessoas. Mas nós, somos dotados de sentimentos, alguns mais, outros menos, alguns fingem não possuir ou realmente parece não ter; mas lá no fundinho nem que seja trancado a 7 chaves, ele está lá! Existem pessoas que tem uma certa facilidade de multiplicar carinho, distribuir sorrisos, dividir abraços e beijar com a mesma facilidade e naturalidade de um piscar de olhos. Eu me pergunto se o problema é comigo, porque realmente para mim há uma barreira quase que intransponível em sorrir, abraçar, tocar e beijar e praticar as demais ações que envolvam troca de calor, que envolva sentimento. Eu não repudio quem consegue, mas eu não consigo. Para fazer com que eu me mova, ou seja, para que faça com que eu sinta vontade de abraçar, beijar automaticamente necessito que uma "força maior" aja sobre mim. Já ouvi de algumas pessoas coisas do tipo: "Como você é fria, seca, uma pedra de gelo". Acho tão contraditório isso tudo... Porque eu penso infelizmente ser um ser movida pela emoção (embora, esteja revendo alguns conceitos!). INTENSIDADE é a palavra! Quando eu sinto, quando eu quero, é de verdade mesmo. Quando eu tenho que abraçar alguém sem vontade é aquele abraço rápido, tapinha nas costas e de olhos abertos olhando cada espaço ao meu redor. Já quando é alguém que eu quero abraçar eu me perco no tempo, eu fecho os olhos e sinto aquele calor, aquele aconchego, aquela energia transmitida entre os corpos, aquele porto seguro que de todos os lugares do mundo... é aquele lugar, seriam aqueles braços e abraços o meu lugar perfeito. E quando o beijo é sem vontade? O ideal seria só fazê-lo naquela pessoa que você quer, que você sonha e que você deseja. Mas ás vezes acontece com alguém que não é nem sombra disso, aí se torna aquele beijo rápido que você não consegue nem se quer esquecer as suas tarefas e obrigações diárias. Beijo que não envolve, que não transmite aquela "corrente elétrica" durante o beijo, durante o toque.  É somente aquele ato de beijar e mais nada. Agora respiro fundo... porque só de lembrar a sensação produzida por AQUELE beijo eu chego a ficar mais leve, mais viva. Beijo molhado, apaixonado, demorado em que os nossos 5 sentidos beijam junto como se o mundo fosse aquele momento e o resto, ah... o resto seria o resto e mais nada. Aquele sentimento de complexidade e ao mesmo tempo de simplicidade traduzido em um só ato. Como se naquela "junção estrelar" os dois corpos se tornassem uma única alma e as duas mentes um único coração. Que pena que um sentimento tão mágico e inefável como este  não seja assim tão fácil de ser proporcionado a não ser que você esteja ao lado de quem você gosta e que seja recíproco.

viernes, 11 de marzo de 2011

MEDO


         O meu maior medo é justamente o medo ter medo; aquele medo que me amedronta que me paraliza a vontade de ir sempre mais além e de buscar sempre coisas novas para os meus dias, para a minha vida. Eu uso o medo como meu aliado, como a ponte que irá me conduzir ao caminho que eu desconheço, porém que me fascina e faz com que o medo ande de "mãos dadas" com a possível quebra de um obstáculo. Se o medo trava e bloqueia muita gente, para mim ele impulsiona e me cativa. 
          Quando a luz está acesa tudo que vemos é claro, exato, imutável eu diria, cada centímetro está sendo ocupado por algo pré determinado - um roteiro fixo. Eu prefiro a escuridão que me permite viajar nos meus pensamentos, não preciso fechar os olhos para não enxergar nada e ao ao mesmo tempo poder imaginar o mundo que eu quiser, aqui mesmo, dentro do meu quarto. Posso passar a maior parte do meu tempo iluminada por a luz do sol quanto pela luz do luar, mas digo: Que é na falta da luz e na escuridão quando estou próxima a adormecer que eu penso e que vem á tona os sentimentos e momentos que clareiam os meus dias e que fazem com que eu perceba o que realmente importa. Contraditório? Um tanto quanto, eu diria. Entretanto, ainda penso que é na escuridão que eu continuo vendo a luz.

jueves, 10 de marzo de 2011

"Mude.
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!"