miércoles, 23 de enero de 2013

Do lado esquerdo do peito


     Aniversário, nunca fui fã, do meu e nem de ninguém. Mas hoje é um dia especial, alguns anos atrás (não muitos, haha) veio ao mundo uma pessoa diferente, diferente de todas as outras que hoje habitam este mundo. Aos meus olhos quem conhece a alma, os pensamentos e os ideais dele se emociona e se identifica com esse alguém tão desigual, mas ao mesmo tempo tão do mundo.
     Lembro como se fosse hoje a gente almoçando naquele "semi restaurante" pós carnaval na calçada do estabelecimento isso em 2011 eu acho....ali eu percebi que estava diante de alguém especial e que se tornaria parte integrante da minha vida (mesmo que longe, logo depois) para sempre a partir daquele momento. O que fez com que eu notasse isso? Nada, simples assim..."uma alma especial reconhece de imediato a outra". Sim, nós somos especiais, eu sei disso, e não importa o que os outros pensem, (o nosso mundo é diferente deles!). Você é uma daquelas pessoas, que a gente pode ficar séculos longe, mas quando chegar perto novamente será como se nunca tivesse saído do nosso lado. O aniversário é seu, meu Grande e querido amigo Carlos Carreiro, vulgo Mexi, mas eu que te agradeço por você ser quem é e ser aquela pessoa que é sempre um prazer conversar por horas e horas...
     Sinto a sua falta, mas te considero tão presente na minha vida que ás vezes tenho a impressão que você nunca foi viajar. Obrigada por tudo, sinta-se abraçado neste dia e aqueles blá blá blá, ahhhhhh isso nem precisa te desejar, porque eu sei que você terá, porque simplesmente você é merecedor de tudo de bom nessa vida! 

lunes, 21 de enero de 2013

Quando o amor acaba?




     Será que eu era daquelas crianças perguntadeiras que queriam sempre saber de tudo? Não lembro, só sei que nos dias de hoje tenho monólogos intermináveis comigo e comigo mesma, redundante não? Mas sim. Um deles que tive estes dias era a respeito do amor....afinal, quando que ele acaba? Bom...acho que é um assunto que pode dar muito "pano para manga". Sendo muito prática e objetiva para mim o amor tem uma relação diretamente proporcional com a admiração, sim, ADMIRAÇÃO eu disse! 
     Eu já tive admiração e fui fã de tanta gente, e isso vai desde o Leonardo Di Caprio, backstreet boys, Guns N roses, Space Girls e outros e quando eu gostava a minha mãe dizia que era uma fase que ia passar como todas as outras. Como eu amava na época achei que nunca ia deixar de gostar, mas foi só a admiração passar que o amor passou, se foi embora. O deixar de amar, pode também implicar outros fatores, mas o principal é a admiração, sem ela, não há amor que perdure.
     É tão mais fácil começar a gostar de alguém que admiramos e também tão difícil de deixar de amar quando esse sentimento continua nos acompanhando. Foi assim que percebi que de todos os AMORES e "amores" que passaram em minha vida só me sobrou UM!

viernes, 11 de enero de 2013

O cansar das pessoas


   

       Em uma longa conversa com um Grande amigo ontem, e este Grande com "G" maiúsculo vi que não sou a única a cansar das pessoas, sim, das pessoas no geral. 
     Não que as pessoas sejam todas desinteressantes ou tenha um motivo específico, mas simplesmente há momentos em nossa vida em que começamos a refletir o que realmente importa. O que realmente é verdadeiro, puro e com quem queremos dividir a nossa vida, nossas alegrias, nossos sonhos, nossas angústias ou até mesmo dividir o "banquinho" que estamos sentados e dar a pontinha para aquela pessoa sentar ao nosso lado, seja nos dias de chuva ou em dias ensolarados.
       Ao longo da vida a parábola que Jesus fez na Bíblia do "joio e do trigo" é retratada em nossos dias. Acredito que a explicação mais plausível de "o cansar das pessoas" tenha origem em parte por intermédio desta parábola. Ao separar o joio do trigo (utilizando neste caso como comparativo, pessoas) percebemos depois de muito esforço (muita cegueira temporária) diferenciar o joio do trigo. É como estar em meio a uma multidão, mas no fim ou como diria meus familiares: "no andar da carruagem", a gente consegue distinguir o que é bom do que é ruim, ou (vazio, nem bom e nem ruim apenas que se fez passar em branco em nossa vida). 
     Percebi ao olhar para o lado que cada vez mais aquelas pessoas "que se fazem presente" (e não precisa estar perto, muitas que estão do outro lado do oceano se fazem mais presentes do que as pessoas que estão ao nosso lado) estão desaparecendo. Sempre prezei pela qualidade e não pela quantidade. Não quero estar rodeada de pessoas vazias e amigos que se fazem presentes somente em momentos convenientes para si mesmos. Desejo poucas, mas boas pessoas ao meu lado e isso me basta.
     

jueves, 3 de enero de 2013

Encerrando cliclos


     Encaro a entrada de um novo ano como renovação, como o final de um ciclo e o início de outro. Pensando nisso, como sempre penso quando se inicia cada ano, procuro deixar para trás o que não serve mais, mudar hábitos que não condizem mais comigo, traçar novos caminhos, desejos e sonhos que em tão pouco tempo atrás acreditava que eram os ideais e hoje já vejo que não servem mais para mim, hoje, e quem dirá no amanhã... 
     Não quero começar um novo ano com poeira na estante e nas prateleiras, quero ter um início limpo, claro, maduro e seguro sem espaço para dúvidas, angústias e quaisquer sentimentos negativos. E que quando as tristezas venham, que elas cheguem para nos fazermos crescermos como pessoas e não simplesmente que venham como tristezas. E pensando nisso...hoje chega em minhas mãos um texto que se encaixa muito bem no meu sentimento de hoje que é o texto de F. Pessoa que segue abaixo:
     

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
O que passou não voltará.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruirrecordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão".